Câncer Colorretal ("Câncer de Intestino")

12 novembro, 2025

O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, é um dos tipos de câncer mais comuns no Brasil e no mundo. Apesar disso, ainda existe muito desconhecimento sobre a doença, seus sintomas e, principalmente, sobre como prevenir e detectar precocemente.


A boa notícia é que, quando descoberto no início, o câncer colorretal tem grande chance de cura. Por isso, a informação e o cuidado com a saúde intestinal são fundamentais.


O que é o câncer colorretal?

Esse tipo de câncer se desenvolve no intestino grosso, especialmente no cólon e no reto, partes finais do nosso sistema digestivo.


Ele pode surgir a partir de lesões chamadas pólipos, que são pequenas alterações na parede do intestino. Nem todo pólipo vira câncer, mas alguns podem se transformar ao longo do tempo — por isso é tão importante fazer exames de rotina.


Quais são os sintomas mais comuns?

Nos estágios iniciais, o câncer de intestino pode não apresentar sintomas, o que reforça a importância da prevenção e dos exames regulares.


Quando os sinais aparecem, os mais comuns são:


- Sangue nas fezes (visível ou detectado em exames);


- Alterações no ritmo intestinal, como diarreia ou prisão de ventre frequentes;


- Sensação de evacuação incompleta;


- Dores abdominais persistentes;


- Perda de peso sem causa aparente;


- Cansaço excessivo, anemia ou fraqueza.


É importante lembrar: esses sintomas não significam necessariamente câncer, mas devem ser investigados com atenção por um especialista.


Como é feito o diagnóstico?

O principal exame para investigar e prevenir o câncer colorretal é a colonoscopia. Esse exame permite visualizar toda a parte interna do intestino grosso e retirar pólipos antes que eles se transformem em câncer.


Recomenda-se iniciar a colonoscopia de rotina a partir dos 45 ou 50 anos, mesmo sem sintomas — ou antes disso, se houver histórico familiar.


E o tratamento?

O tratamento depende do estágio em que o câncer é diagnosticado. Em muitos casos, ele envolve:


Cirurgia, para retirada da parte do intestino afetada;


Tratamentos complementares, como quimioterapia ou radioterapia, quando necessário.


Quanto mais cedo o câncer é detectado, mais simples é o tratamento e maior a chance de cura.


Quando procurar um especialista?

Se você tem sintomas intestinais persistentes, sangue nas fezes, histórico familiar de câncer de intestino ou está na faixa etária recomendada para rastreio, não adie sua avaliação.


Como cirurgião do aparelho digestivo e ampla atuação em coloproctologia, estou à disposição para te atender com seriedade, respeito e acolhimento. O cuidado com o intestino salva vidas — e pode começar agora.


Agende sua consulta e cuide da sua saúde com quem entende do assunto.




Dr. Gabriel de S. Brum M. de Almeida


Cirurgião do Aparelho Digestivo | Atuação em Coloproctologia


CRM-SP 176644



 

Doença hemorroidária ("hemorroidas")

25 agosto, 2025

Doença hemorroidária: entenda os sintomas, os tratamentos e quando procurar ajuda médica.

As hemorroidas são uma condição comum, mas que ainda causa muito desconforto e constrangimento para quem sofre com o problema. Por conta disso, muitas pessoas deixam de procurar ajuda médica, mesmo enfrentando sintomas persistentes que impactam diretamente na qualidade de vida.


Neste artigo, vou explicar de forma simples o que são as hemorroidas, quais os principais sintomas, as opções de tratamento e quando é o momento certo para procurar um coloproctologista.


O que são hemorroidas?

As hemorroidas são vasos sanguíneos dilatados localizados na região do ânus e reto. Elas fazem parte da anatomia normal, mas quando aumentam de tamanho ou inflamam, podem causar sintomas incômodos — essa é a condição conhecida como doença hemorroidária.


Elas podem ser internas (quando ocorrem dentro do canal anal) ou externas (quando se localizam fora do ânus).


Quais são os sintomas mais comuns?

Os sintomas das hemorroidas podem variar de acordo com o grau e o tipo, mas os mais frequentes são:


Sangramento ao evacuar, geralmente percebido no papel higiênico ou no vaso sanitário;


Dor ou desconforto anal, especialmente ao sentar ou evacuar;


Coceira ou irritação na região anal;


Inchaço ou caroço próximo ao ânus;


Sensação de evacuação incompleta.


Vale destacar que nem todo sangramento anal é causado por hemorroidas. Por isso, é fundamental procurar avaliação médica para um diagnóstico preciso e seguro.


Como é feito o tratamento?

O tratamento vai depender da gravidade da doença e dos sintomas apresentados.


Em muitos casos, medidas simples já trazem grande alívio:


- Mudanças na alimentação, com aumento do consumo de fibras e líquidos;


- Higiene local adequada, evitando papel higiênico seco ou agressivo;


- Medicamentos tópicos e orais, para alívio da dor, coceira e inflamação;


- Banhos de assento, que ajudam a reduzir o desconforto.


Quando essas medidas não são suficientes, ou nos casos mais avançados, pode ser necessário realizar procedimentos como:


- Ligadura elástica (tratamento ambulatorial para hemorroidas internas);


- Escleroterapia (injeção de substância que reduz os vasos dilatados);


- Cirurgia tradicional ou com técnicas modernas, quando indicado.


Quando procurar um especialista?

Se você apresenta algum dos sintomas descritos acima, principalmente sangramento, dor frequente ou caroços persistentes na região anal, é importante procurar um coloproctologista.


Como especialista em doenças do intestino, ânus e reto, estou à disposição para oferecer uma avaliação completa, com diagnóstico preciso e tratamento personalizado. O atendimento precoce evita complicações e melhora significativamente a qualidade de vida.


Cuide da sua saúde intestinal com quem entende do assunto.

Se você mora em São Paulo e tem apresentado sintomas relacionados a hemorroidas ou outras condições do aparelho digestivo, agende sua consulta. Será um prazer te atender e orientar da melhor forma possível.



Dr. Gabriel de S. Brum M. de Almeida

Cirurgião do Aparelho Digestivo | Atuação em Coloproctologia

CRM-SP 176644

 

Hemorragia Digestiva

29 junho, 2025

A hemorragia digestiva é um problema de saúde que pode causar grande preocupação. Ela ocorre quando há sangramento em alguma parte do sistema digestivo, que inclui o esôfago, estômago, intestinos ou reto. Esse sangramento pode ser visível ou apenas detectado por exames, e pode variar de um leve desconforto a uma situação muito mais grave.


Neste post, vou explicar o que é a hemorragia digestiva, como identificar seus sintomas, as principais causas e os tratamentos disponíveis. Além disso, vou orientá-lo sobre quando é essencial procurar ajuda médica.


O que é a Hemorragia Digestiva?

A hemorragia digestiva é o sangramento que ocorre no trato gastrointestinal. Em sua grande maioria, ocorre em 2 regiões:


- Parte superior do trato digestivo (esôfago, estômago e duodeno): O sangramento pode ocorrer devido a úlceras, varizes esofágicas (dilatação das veias no esôfago), gastrite ou até mesmo tumores.


- Parte inferior do trato digestivo (intestino grosso e reto): O sangramento pode ser causado por diverticulose, hemorroidas, fissuras anais ou até câncer colorretal.


O sangramento pode ser leve e difícil de perceber, ou mais intenso, levando a sintomas evidentes.


Quais são os sintomas da Hemorragia Digestiva?

Os sintomas podem variar dependendo da localização e gravidade do sangramento. Os principais sinais de alerta incluem:


Vômitos com sangue: O sangue pode aparecer em forma de vômito vermelho ou com uma coloração parecida com o "café moído", o que indica que o sangue foi parcialmente digerido.


Fezes com sangue: O sangue nas fezes pode ser visível, com uma coloração vermelha brilhante, ou as fezes podem estar escurecidas e com aparência de "borra de café", o que indica sangramento no trato superior. Já o sangue mais vermelho geralmente é associado ao sangramento no intestino inferior.


Dor abdominal: Em muitos casos, a dor abdominal acompanha a hemorragia, e a intensidade varia conforme a causa do sangramento.


Fraqueza e tontura: A perda de sangue pode levar a uma queda de pressão arterial, resultando em fraqueza, tontura e até desmaios.


Anemia: Quando o sangramento é crônico ou recorrente, pode levar à anemia, causando cansaço excessivo, palidez e falta de ar.


Quais são as causas da Hemorragia Digestiva?

As causas mais comuns de hemorragia digestiva incluem:


- Úlceras gástricas e duodenais: lesões que se formam no revestimento do estômago ou do duodeno e podem sangrar.


- Varizes esofágicas: dilatação das veias no esôfago, geralmente associada a problemas no fígado, que pode levar a um sangramento grave.


- Doenças inflamatórias intestinais: como a doença de Crohn ou colite ulcerativa, que causam inflamação crônica no trato digestivo e podem resultar em sangramentos.


- Doença diverticular: Oriunda dos divertículos, pequenas bolsas que podem se formar no cólon e, às vezes, sangrar.


- Hemorroidas e fissuras anais: embora comuns, essas condições podem causar sangramentos visíveis durante ou após a evacuação.


- Câncer: tumores no trato digestivo também podem ser uma causa de sangramento.


Como é feito o diagnóstico?

Quando se observa qualquer sintoma de sangramento, é essencial procurar um médico para realizar exames. O diagnóstico pode incluir:


- Endoscopia digestiva: para investigar diretamente o esôfago, estômago e duodeno, identificando úlceras, varizes ou outras lesões.


- Colonoscopia: para investigar o cólon e o reto, detectando causas como doenças diverticulares, hemorroidas ou tumores.


- Exames de sangue: para avaliar a quantidade de sangue perdido e a presença de anemia.


- Tomografia, cintilografia, arteriografia: atuam em causas mais ocultas e desafiadoras. 


Como é feito o tratamento?

O tratamento da hemorragia digestiva depende da causa, da gravidade do sangramento e da localização da lesão. As opções podem incluir:


- Tratamento medicamentoso: para tratar úlceras, gastrite ou doenças inflamatórias intestinais, podem ser prescritos medicamentos que ajudam a reduzir a acidez estomacal ou controlar a inflamação.


- Procedimentos endoscópicos: se o sangramento for detectado em uma endoscopia, o médico pode realizar tratamentos como a aplicação de calor ou clipes para estancar o sangramento.


- Cirurgia: em casos graves, onde o sangramento não pode ser controlado de outras formas, pode ser necessária uma cirurgia para tratar a lesão ou reparar danos no trato digestivo.


- Mudanças na alimentação e estilo de vida: para evitar úlceras e gastrite, mudanças na dieta, como evitar alimentos picantes e alcoólicos, podem ser recomendadas.


Quando procurar um médico?

Se você apresentar qualquer sintoma de sangramento digestivo, como vômitos com sangue, fezes com sangue, dor abdominal intensa ou sinais de anemia, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente.


A hemorragia digestiva pode ser um sinal de um problema sério, e quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhores são as chances de tratamento eficaz e recuperação.


Como posso ajudar?

Se você está preocupado com algum dos sintomas descritos ou tem histórico de doenças digestivas, estou aqui para ajudar. Como cirurgião do aparelho digestivo, com ampla experiência no tratamento de condições como úlceras, doenças inflamatórias intestinais e outras causas de sangramentos digestivos, posso realizar a avaliação necessária e indicar o tratamento mais adequado para o seu caso.


Não ignore os sinais do seu corpo. Se você tem sintomas de hemorragia digestiva, procure um profissional. 




Dr. Gabriel de S. Brum M. de Almeida


Cirurgião do Aparelho Digestivo | Atuação em Coloproctologia


CRM-SP 176644

 

Hérnias de Parede Abdominal

31 maio, 2025

A hérnia abdominal é uma condição comum que ocorre quando uma parte do intestino ou de outro órgão se projeta para fora da parede abdominal, formando um “caroço” visível sob a pele. Esse problema pode afetar qualquer pessoa, e é importante compreender os sintomas, as causas e as opções de tratamento para abordá-lo de forma adequada.


Neste artigo, explico o que é a hérnia de parede abdominal, como ela pode se manifestar, como tratá-la e quando é o momento certo para procurar ajuda médica.


O que é uma hérnia abdominal?

A hérnia de parede abdominal ocorre quando um órgão — geralmente uma parte do intestino — atravessa uma área enfraquecida ou uma abertura na musculatura abdominal. O resultado é uma protuberância visível, que tende a se destacar ao tossir, realizar esforço físico ou permanecer de pé por longos períodos.


Existem diferentes tipos de hérnias abdominais. As mais comuns são:


Hérnia inguinal: localizada na região da virilha, é mais frequente em homens.


Hérnia umbilical: surge na área ao redor do umbigo — comum em bebês, mas também pode ocorrer em adultos.


Hérnia incisional: aparece em locais de cicatrizes de cirurgias anteriores.


Hérnia epigástrica: forma-se entre o estômago e o umbigo, no centro do abdômen.


Quais são os sintomas da hérnia abdominal?

Muitas hérnias são inicialmente pequenas e indolores, mas os sintomas podem se intensificar com o tempo. Os principais sinais incluem:


Protuberância visível: um “caroço” ou inchaço na região abdominal ou na virilha, que tende a aumentar ao fazer esforço, tossir ou levantar peso.


Dor ou desconforto: sensação de dor ou ardência na área afetada, principalmente durante atividades que exigem esforço.


Náuseas e vômitos: em casos mais graves, a hérnia pode comprimir o intestino, levando a sintomas gastrointestinais e até obstrução.


Sensação de plenitude ou pressão: algumas pessoas relatam um peso ou pressão no local da hérnia, especialmente ao se movimentar.


Quais são as causas das hérnias abdominais?

As hérnias geralmente resultam de uma fraqueza na parede abdominal, que pode ter diversas origens:


Esforço físico excessivo: levantar peso ou fazer força intensa durante evacuações aumenta a pressão intra-abdominal.


Obesidade: o excesso de peso sobrecarrega a musculatura abdominal.


Idade avançada: o enfraquecimento muscular natural favorece o surgimento de hérnias.


Gravidez: o aumento da pressão abdominal pode contribuir para hérnias umbilicais ou inguinais.


Histórico familiar: há maior risco em pessoas com parentes que tiveram hérnias.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico geralmente começa com avaliação clínica. O médico observa e palpa a região afetada para identificar sinais de que o conteúdo abdominal está empurrando a parede muscular.


Em alguns casos, exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia, podem ser solicitados para avaliar a gravidade e verificar a presença de complicações.


Quais são as opções de tratamento para hérnias abdominais?

O tratamento depende do tipo, tamanho da hérnia, sintomas e possíveis complicações. As principais abordagens são:


Observação: hérnias pequenas e assintomáticas podem ser apenas monitoradas periodicamente.


Uso de cintas ou faixas abdominais: podem aliviar o desconforto, mas não substituem o tratamento cirúrgico.


Cirurgia (única solução definitiva):


Cirurgia aberta: é feita uma incisão para reposicionar o conteúdo herniado e reforçar a parede abdominal.


Cirurgia laparoscópica: técnica minimamente invasiva com pequenas incisões e uso de câmera, que proporciona menor dor e recuperação mais rápida.


Em casos graves — como estrangulamento da hérnia ou obstrução intestinal —, a cirurgia deve ser feita com urgência.


Quando procurar um médico?

Procure atendimento médico ao notar qualquer protuberância ou inchaço na região abdominal ou na virilha, especialmente se houver dor, aumento progressivo do volume ou sintomas como náuseas e vômitos. Algumas hérnias podem evoluir para situações graves, como:


Prisão da hérnia: quando o conteúdo herniado não retorna para dentro do abdômen.


Estrangulamento: quando há interrupção do fluxo sanguíneo para o intestino, exigindo intervenção imediata.


Como posso ajudar?

Se você tem dúvidas sobre hérnias ou já percebeu algum sintoma, estou à disposição para realizar uma avaliação completa. Com mais de [X] anos de experiência em cirurgia do aparelho digestivo e coloproctologia, posso indicar o tratamento mais adequado para o seu caso.


Não adie o cuidado com sua saúde. O diagnóstico precoce e o tratamento correto podem evitar complicações e melhorar sua qualidade de vida. Entre em contato para agendar uma consulta.






Dr. Gabriel de S. Brum M. de Almeida

Cirurgião do Aparelho Digestivo | Atuação em Coloproctologia

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Colelitíase ("pedra na vesícula")

29 maio, 2025

Você já sentiu uma dor intensa no lado direito do abdômen, logo abaixo das costelas, especialmente após uma refeição mais pesada? Esse pode ser um sinal de colelitíase, mais conhecida como pedra na vesícula. Embora muitas pessoas convivam com esse problema sem apresentar sintomas, em alguns casos as pedras na vesícula podem causar complicações sérias e requerem tratamento.

Neste post, vou explicar o que é a colelitíase, como ela pode afetar o seu organismo, quais são os sintomas principais e as opções de tratamento disponíveis.


O que é colelitíase (pedra na vesícula)?

A colelitíase é uma condição caracterizada pela formação de pedras (cálculos) na vesícula biliar. A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado abaixo do fígado, cuja função é armazenar a bile — substância essencial para a digestão das gorduras. Essas pedras podem variar de tamanho (pequenas a grandes) e composição, como colesterol ou bilirrubina.

Muitas pessoas com pedras na vesícula não apresentam sintomas e só descobrem o problema em exames de rotina. No entanto, quando essas pedras obstruem o fluxo da bile, podem provocar dores intensas e complicações.


Quais são os sintomas da colelitíase?

Em muitos casos, a colelitíase é assintomática, ou seja, não provoca sintomas perceptíveis. No entanto, quando há obstrução da bile ou inflamação, os sinais tornam-se evidentes. Os principais sintomas incluem:

  • Dor intensa no lado direito do abdômen: conhecida como cólica biliar, geralmente ocorre após refeições pesadas e pode durar de alguns minutos a várias horas.

  • Náuseas e vômitos: a dor forte pode vir acompanhada de enjoo ou vômitos.

  • Indigestão e sensação de estufamento: é comum haver dificuldade para digerir alimentos gordurosos, com sensação de peso ou desconforto abdominal.

  • Febre e calafrios: quando há infecção na vesícula (colecistite), surgem sintomas como febre e calafrios — sinais de alerta para complicações mais graves.


Como a colelitíase é diagnosticada?

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como:

  • Ultrassonografia abdominal: é o exame mais utilizado para detectar pedras na vesícula.

  • Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM): indicadas em casos mais complexos ou quando há dúvida diagnóstica.


Quais são os tratamentos para pedra na vesícula?

O tratamento depende do tamanho e da quantidade das pedras, dos sintomas apresentados e da presença (ou não) de complicações. As opções incluem:

Tratamento conservador (sem cirurgia):

Quando as pedras não causam sintomas ou complicações, o médico pode optar por apenas monitorar o quadro, com acompanhamento periódico. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para tentar dissolver pequenos cálculos de colesterol.

Cirurgia para remoção da vesícula biliar (colecistectomia):

Se houver sintomas frequentes ou complicações, o tratamento mais indicado é a remoção da vesícula biliar. A cirurgia (colecistectomia) pode ser feita por videolaparoscopia, com pequenas incisões e recuperação mais rápida. Em casos mais graves, pode ser necessária cirurgia aberta.

Importante: a remoção da vesícula é segura, e a maioria das pessoas vive normalmente sem o órgão. O fígado continua produzindo bile, que passa a ser liberada diretamente no intestino.

Tratamento de complicações:

No contexto de inflamação/infecção (colecistite) ou outros problemas associados, o tratamento varia desde o uso de antibióticos, como necessidade de cirurgia de urgência ou mesmo de drenagem da vesícula biliar. 


Quando procurar um médico?

Se você apresentar sintomas como dor abdominal intensa, náuseas, vômitos ou febre, procure atendimento médico imediatamente. Esses sinais podem indicar a necessidade de intervenção urgente.

Mesmo que os sintomas sejam leves ou esporádicos, é importante buscar orientação médica, especialmente se houver histórico familiar de cálculos biliares ou outros fatores de risco.


Como posso ajudar?

Se você sente dores abdominais recorrentes ou tem dúvidas sobre pedras na vesícula e colelitíase, estou à disposição para ajudar. Como especialista em cirurgia do aparelho digestivo, posso realizar uma avaliação completa, solicitar os exames adequados e indicar o melhor tratamento para o seu caso.

Não permita que a dor e o desconforto afetem sua qualidade de vida. Entre em contato e agende uma consulta para saber se a cirurgia ou outro tratamento é necessário.


Dr. Gabriel de S. Brum M. de Almeida
Cirurgião do Aparelho Digestivo | Atuação em Coloproctologia
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